A Tecnologia Agrodefesa, desenvolvida pelo Governo de Goiás, tornou-se uma referência nacional em defesa agropecuária, despertando interesse em estados de diversas regiões do Brasil e até mesmo no Suriname. A plataforma do Sistema de Defesa Agropecuária (Sidago) já foi adaptada para 14 unidades da federação, recebeu solicitações de mais duas e chamou a atenção de autoridades do Suriname.
A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) tem recebido uma quantidade significativa de pedidos de cessão do Sidago, especialmente das regiões Norte e Nordeste do país. Recentemente, uma comitiva da Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins (Adapec) realizou treinamento em Goiânia para aprimorar o uso da tecnologia, que se tornará uma ferramenta de gestão no governo tocantinense, graças a um termo de cooperação técnica entre Agrodefesa e Adapec.
A coordenadora do Programa de Certificação Fitossanitária de Origem da Agrodefesa, Fernanda Faganello, encontra-se no Nordeste brasileiro, conduzindo treinamento sobre o Sidago para a equipe técnica da Agência de Defesa Agropecuária do Maranhão. O trabalho visa auxiliar na customização da plataforma para atender às especificidades locais.
O presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, destaca o papel fundamental desempenhado pela agência em campo, na informação, orientação e fiscalização da cadeia agropecuária, impulsionando a economia de Goiás.
Carlos Howes, gerente de Tecnologia da Agência, informa que 14 estados brasileiros já passaram pela transferência da tecnologia do Sidago, outros dois solicitaram seu uso (Sergipe e Pará), e São Paulo e Minas Gerais enviaram equipes para consultorias visando aprimorar seus sistemas. Técnicos do Suriname também visitaram a Agrodefesa para compreender o funcionamento da tecnologia.
Desde 2015, o Sistema de Defesa Agropecuário Goiano atraiu interesse, mas a partir de 2020, houve um aumento significativo na demanda por parte dos estados brasileiros. O Sidago, 100% desenvolvido pelos técnicos da Agrodefesa, permite o registro virtual e seguro de informações legais sobre a produção, comercialização e cuidados sanitários na agropecuária. Além disso, serve como ferramenta de gestão para os técnicos da agência, possibilitando o mapeamento e formulação de políticas educacionais e de fiscalização em conformidade com as normas e leis sanitárias vigentes.
Para mais informações sobre como se inscrever no Sidago, confira o vídeo tutorial: [link do vídeo]. Até o momento, os estados que utilizam o sistema desenvolvido por Goiás incluem Amazonas, Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Piauí, Rondônia, Roraima, Paraíba, Rio Grande do Norte e Tocantins.
