A gestão de Ronaldo Caiado, governador de Goiás, tem sido marcada por uma crescente dependência de garantias federais. Desde 2019, o Estado de Goiás recebeu R$ 5,73 bilhões para cobrir empréstimos não pagos, mas, em vez de reverter a crise fiscal, a dívida do Governo de Goiás só aumenta. Em 2024, R$ 903,1 milhões foram novamente cobertos pela União, mas a grande questão é: onde esse dinheiro está sendo usado?
Apesar de ser um dos estados mais beneficiados pela ajuda federal, o governo estadual parece não conseguir reverter sua dívida crescente. A má gestão financeira do Governo de Goiás tem sido apontada como um dos principais fatores que levam o estado a se afundar cada vez mais na dívida. A gestão de Caiado tem sido criticada por sua falta de um plano fiscal sólido e por não adotar medidas efetivas para reestruturar a economia estadual.
A dependência de empréstimos federais tornou-se um ciclo vicioso. Em vez de utilizar esses recursos para fortalecer a economia local e reduzir a dívida do Estado de Goiás, os repasses têm sido usados apenas para cobrir rombos, sem uma visão estratégica de longo prazo. Goiás em dívida não é mais uma previsão, mas uma realidade que afeta diretamente a população, que sente os efeitos de uma má gestão fiscal e da falta de investimentos em áreas essenciais.
Goiânia, como capital do Estado, tem sido a mais afetada pela crise fiscal. A dívida do Governo de Goiás impacta diretamente nos serviços públicos, que ficam cada vez mais sobrecarregados e ineficientes. O governo estadual tem sido incapaz de apresentar soluções concretas, e, com Caiado e empréstimos como única resposta, a população continua a arcar com as consequências dessa falta de planejamento.
O que precisa ser feito para reverter esse quadro? O governo de Caiado realmente tem se comprometido com a recuperação fiscal de Goiás ou está apenas adiando um problema crescente? A solução para a dívida do Estado de Goiás não está em mais empréstimos, mas em uma reestruturação profunda da gestão fiscal e em um planejamento mais eficaz.
A gestão fiscal de Goiás deve ser questionada: até quando o Estado continuará a depender da União para cobrir suas dívidas?