A inflação dos preços no consumidor mexicano acelerou menos do que o esperado em maio, permanecendo abaixo da meta da taxa do banco central e criando espaço para mais cortes em potencial na taxa de juros, mostraram dados oficiais nesta terça-feira.
A agência nacional de estatística INEGI disse que a taxa de inflação anual subiu 2,84% em relação aos 2,15% de abril, que era a taxa mais baixa desde 2015. Uma pesquisa da Reuters com analistas previa uma leitura de 2,97%.
Os maiores aumentos de preços foram nos setores de energia e agrícola, disse o INEGI.
Em comparação com o mês anterior, os preços ao consumidor em maio MXINFL = ICE subiram 0,38%, de acordo com números ajustados não sazonalmente. O índice principal, que retira alguns preços voláteis de alimentos e energia, subiu 0,30% durante o mês MXCPIX = ECI.
O Banco do México baixou sua taxa de referência para o nível mais baixo em 3 anos e meio em 14 de maio, sugerindo que mais cortes poderiam estar no horizonte e alertando que os efeitos da pandemia de coronavírus seriam sentidos mais fortemente no segundo trimestre.
