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Jornal JA 7 – Trabalhadores são resgatados de condições degradantes de trabalho no interior do Pará

21 trabalhadores trabalhavam na limpeza de fazenda para plantio

Ação fiscal coordenada por auditores fiscais do Trabalho entre 29 de novembro e 8 de dezembro resultou no resgate de 21 trabalhadores de condições análogas ao trabalho escravo no interior do Pará.

Além da Inspeção do Trabalho, órgão ligado à Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, participaram da operação o Ministério Público do Trabalho da 8ª Região e o Batalhão de Polícia Ambiental do Pará.

 Os trabalhadores resgatados eram contratados de duas empresas que prestavam serviços na fazenda para limpeza de área de plantio e corte e carregamento de eucalipto. Eles estavam alojados em condições degradantes, uma estrutura antiga, sem paredes em alguns pontos e sem proteção contra animais peçonhentos. O banheiro existente não tinha condições de uso, não possuindo paredes e água.

 Ainda sobre o alojamento, o preparo de refeições era feito em fogareiro no chão. Não havia mesas ou cadeiras. Já a água para consumo vinha de poço abandonado na mata, sem qualquer verificação de potabilidade.

Verbas rescisórias

Após ser notificado pelos auditores fiscais do Trabalho, o empregador efetuou o pagamento das verbas salariais rescisórias aos trabalhadores no valor aproximado de R$ 40 mil. A equipe também emitiu as guias de seguro-desemprego para trabalhador resgatado, que garantem o recebimento de três parcelas no valor de um salário mínimo cada (R$ 1.045).

O Ministério Público do Trabalho, por sua vez, estabeleceu indenizações por dano moral individual e coletivo com as duas empresas, totalizando R$ 200 mil.

Dados 

Os dados consolidados e detalhados das ações concluídas de combate ao trabalho escravo desde 1995 estão no Radar do Trabalho Escravo da SIT.

Denúncias de trabalho escravo podem ser feitas, de forma remota e sigilosa, no Sistema Ipê.

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