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Governo de Goiás Estende Emergência Sanitária para Influenza Aviária por Mais 180 Dias

O Governo de Goiás publicou um novo decreto no Diário Oficial do Estado, prorrogando a situação de emergência zoossanitária no estado por mais 180 dias, a partir de 30 de janeiro, com o objetivo de prevenir a Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP-H5N1).

A medida permitirá à Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) intensificar as ações de conscientização, prevenção, monitoramento e combate à gripe aviária em Goiás. Até o momento, o estado não registrou nenhum caso da doença, seja em aves silvestres, de subsistência ou em granjas comerciais.

O presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, destaca o sucesso na conscientização dos produtores e agradece o apoio do Ministério da Agricultura e Pecuária. Com a prorrogação da emergência, eles planejam ampliar as medidas de combate e identificação de possíveis focos da doença.

Além disso, a Agrodefesa captou recursos para a prevenção da Influenza Aviária em Goiás, e Rafael Vieira, gerente de Sanidade Animal da Agrodefesa, enfatiza a importância de manter as ações preventivas mesmo em uma situação epidemiologicamente favorável.

O decreto de emergência também permite processos simplificados e maior agilidade para evitar a entrada da doença em Goiás. É fundamental que os avicultores sigam as orientações, como a utilização de telas e instalações adequadas.

A Instrução Normativa nº 10/2023 estabelece o prazo de 31 de janeiro para o registro ou recadastramento de estabelecimento comercial avícola na agência, bem como o preenchimento da declaração de biosseguridade em granjas avícolas.

A Influenza Aviária é uma doença viral transmitida pelo ar, água, alimentos e contato com aves doentes, incluindo aves silvestres. Não há risco de transmissão pelo consumo de carne e ovos devidamente tratados.

Até o momento, não houve registro da IAAP-H5N1 em estabelecimentos comerciais em Goiás, mas a vigilância permanece para garantir a segurança da avicultura do estado. A doença foi confirmada em várias outras regiões do Brasil, principalmente em animais silvestres.

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