Na celebração do Dia Internacional das Florestas, realizada nesta quinta-feira (21), o Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, anunciou três iniciativas cruciais do Plano Floresta+Sustentável. Estas ações visam fortalecer a cadeia produtiva das florestas plantadas e solidificar a política agrícola florestal brasileira.
As medidas são concebidas para expandir a silvicultura de maneira estratégica e responsável, alinhando-se com os Objetivos Nacionais Florestais (ONFs), as metas do Plano de Adaptação e Baixa Emissão de Carbono na Agricultura (Plano ABC+) e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
“Trata-se de um plano nacional para o cultivo de florestas em áreas modificadas pelo homem, com abordagens econômicas, sociais e ambientais. Baseamo-nos na transversalidade, uma prioridade destacada pelo presidente Lula, para tornar o Brasil um país de produção e preservação em grande escala”, explicou o Ministro Fávaro. “Demonstraremos ao mundo que é possível produzir e preservar simultaneamente. Vamos realizar este trabalho de forma integrada com outras esferas do governo e com a sociedade, priorizando a inovação e a transparência”, complementou.
A Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, também presente no evento, enfatizou a potência do trabalho colaborativo. “Estamos unindo esforços. Há um ano e três meses, estamos superando as contradições. Vamos fortalecer as ações de desenvolvimento sustentável, este é o novo ciclo de prosperidade. Este ciclo combate a desigualdade, gera empregos, renda e melhora a qualidade de vida das pessoas”, destacou.
O primeiro destaque do evento foi o lançamento do Plano de Desenvolvimento de Florestas Plantadas 2024 (PNDF), que atualiza a Política Agrícola de Florestas Plantadas para aumentar a produtividade e utilizar o potencial produtivo dos recursos da economia florestal. Essas iniciativas auxiliarão na redução da pressão sobre as florestas nativas, melhorando a renda e a qualidade de vida no meio rural, além de promover a integração entre produtores rurais e agroindústrias que dependem da madeira como matéria-prima.
Em seguida, a Secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo, Renata Miranda, apresentou o Painel Floresta+. Esta ferramenta de acesso público fornece dados atualizados e verificáveis sobre o setor de árvores cultivadas em todos os biomas do Brasil, mapeando a extensão, produção e economia florestal brasileira. Além de promover a transparência, o Painel Floresta+ fortalecerá a colaboração entre os diversos atores envolvidos no setor por meio da Rede Floresta+, facilitando investimentos na silvicultura sustentável.
Renata Miranda destacou a importância dessas iniciativas do Mapa. “O que trazemos aqui representa uma parte significativa do crescimento econômico do país, trabalhando não apenas para gerar riqueza, mas também para reduzir desigualdades, oferecendo ao pequeno agricultor mais oportunidades de renda e emprego”.
A Presidente da Câmara Setorial de Florestas Plantadas do Mapa e da Associação Mineira da Indústria Florestal, Adriana Maugeri, recebeu com grande satisfação as entregas para o setor florestal. “As perspectivas são as melhores possíveis, pois teremos pela primeira vez uma publicação e diversas ações do governo brasileiro destacando a importância e a relevância do setor de florestas plantadas para o Brasil, valorizando uma cultura agrícola que possui alta escala e capacidade de produção e conservação ambiental”.
Por fim, o Ministro Fávaro lançou o edital para a Chamada Pública para Projetos Florestais, com o objetivo de promover a inovação na produção de sementes e mudas florestais, incentivando práticas sustentáveis no setor, como os sistemas agroflorestais e a recuperação de áreas de pastagens degradadas.
O Que São Florestas Plantadas?
Florestas Plantadas são culturas agrícolas compostas por árvores cultivadas especificamente para a produção de madeira legal, papel, celulose, carvão vegetal, chapas, painéis e outros produtos florestais. No Brasil, esse setor desempenha um papel fundamental na economia, contribuindo para a sustentabilidade ambiental e econômica do país.
