Por Redação: Goiânia, 22 de dezembro de 2024 – A ceia de Natal dos brasileiros está 9,54% mais cara em comparação com o ano passado, segundo levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). A pesquisa, baseada no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) do IBGE, aponta que altas significativas nos preços de itens como batata, azeite, arroz e alho foram os principais fatores para o aumento do custo.
Inflação acima da média nacional
De acordo com a FecomercioSP, o aumento de 9,54% supera a inflação acumulada nos últimos 12 meses até novembro, que foi de 4,77%.
“Esse índice é reflexo do aquecimento da demanda e das condições de mercado que impactaram os custos de produção ao longo do ano”, destacou a entidade.
Estratégias para economizar na ceia
A FecomercioSP orienta os consumidores a:
- Aproveitar promoções em supermercados e aplicativos.
- Antecipar as compras, já que a proximidade das festas eleva os preços.
- Optar pelo pagamento via PIX, que pode oferecer descontos em algumas redes.
Itens com maiores altas e quedas
Produtos com maiores altas:
- Batata-inglesa: +30,82%.
- Azeite de oliva: +28,58%.
- Leite longa vida: +21,78%.
- Arroz: +19,58%.
- Alho: +19,48%.
Produtos com menores altas ou quedas:
- Carnes em geral: +11,44%.
- Pescados: +1,32%.
- Cenoura: -26,08%.
- Tomate: -25,15%.
- Cebola: -6,66%.
Os produtos analisados incluem, além desses, frutas, chocolates, azeitonas, frango, leite em pó, queijo, pão, refrigerantes, sorvetes, cervejas, farinha, ovos e outros.
Região Metropolitana de São Paulo tem alta mais acentuada
Na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), o custo da ceia subiu ainda mais, registrando um aumento de 12,05%. Os itens mais caros seguem o padrão nacional, com destaque para:
- Batata-inglesa: +34,07%.
- Azeite de oliva: +26,76%.
- Leite longa vida: +25,77%.
Análise crítica
A alta nos preços da ceia de Natal reflete a pressão inflacionária sobre itens básicos de consumo, impactando especialmente famílias de menor renda. A diferença entre os aumentos de produtos essenciais e a queda em outros, como cenoura e tomate, reforça a necessidade de planejamento por parte dos consumidores.
Embora estratégias como antecipação das compras e uso de promoções sejam recomendadas, elas exigem organização prévia, o que nem sempre é viável para todos os consumidores. A disparidade nos custos, especialmente nas grandes regiões metropolitanas, destaca a necessidade de políticas públicas que promovam a estabilização dos preços em períodos de alta demanda.
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