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Setor de Serviços Brasileiro Registra Queda de 0,9% em Agosto Após Três Meses de Crescimento

Em uma reviravolta para o setor de serviços do Brasil, o volume de atividades apresentou uma queda de 0,9% no mês de agosto em comparação com o mês anterior, marcando a primeira contração após três meses consecutivos de crescimento. De maio a julho, esse setor apresentou um aumento de 2,1% em seu desempenho.

De acordo com dados recém-divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio de sua Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) nesta terça-feira (17), o setor registrou um crescimento de 0,9% quando comparado a agosto de 2022, totalizando altas de 4,1% no ano e 5,3% nos últimos 12 meses.

Entre as atividades econômicas comprovadas pelo IBGE, quatro das cinco apresentaram uma queda significativa na passagem de julho para agosto deste ano, destacando-se a queda de 2,1% no setor de transportes. O subsetor que mais se destacou na contração foi o de armazenamento, serviços auxiliares aos transportes e correios, com uma retração de 5,5%.

O pesquisador do IBGE, Rodrigo Lobo, sugeriu: “A gestão de portos e terminais, que está inserida no subsetor de armazenamento, serviços auxiliares aos transportes e correio, vem apresentando uma perda de fôlego há algum tempo, registrando um impacto importante na pesquisa. Por outro lado, o transporte de cargas atingidas no seu pico em julho de 2023, o que significa que possui uma base de comparação muito elevada.”

Outras três atividades do setor também tiveram quedas: serviços prestados às famílias (-3,8%), informação e comunicação (-0,8%) e outros serviços (-1,4%). No entanto, os serviços profissionais, administrativos e complementares foram a excepção, registando um aumento de 1,7% no mesmo período.

O índice especial de atividades turísticas registrou uma queda de 1,5% de julho para agosto. Embora o segmento de turismo tenha se recuperado 4,3% em relação ao patamar pré-pandemia, que remonta a fevereiro de 2020, ainda se encontra 3,1% abaixo do ponto mais alto da série, ocorrido em fevereiro de 2014.

No que diz respeito à receita nominal, o setor de serviços também sofreu uma queda de 0,2% de julho para agosto, embora tenha apresentado aumentos de 3,3% em relação a agosto do ano passado, 7,8% no acumulado do ano passado ano e 9,8% nos últimos 12 meses.

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