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Goiás lidera redução do desmatamento no Brasil, apontam dados do Prodes Cerrado

Os esforços incansáveis da gestão atual para eliminar o desmatamento em Goiás até 2030 já estão rendendo frutos significativos. De acordo com o balanço anual do Prodes Cerrado, divulgado pelo Ministério do Meio Ambiente na última quarta-feira (28/11), houve uma queda de 18% no desmatamento em Goiás entre agosto de 2022 e julho de 2023, comparado ao mesmo período entre 2021 e 2022.

Este declínio representa a maior redução percentual do desmatamento entre todos os estados onde o bioma Cerrado está presente. Em seguida, vêm Mato Grosso (-17%), Minas Gerais (-12%) e Piauí (-5%). Por outro lado, os maiores aumentos foram registrados na Bahia (38%), Mato Grosso do Sul (14%), Tocantins (5%) e Maranhão (3%).

“Este resultado confirma nosso compromisso absoluto com a preservação ambiental e o objetivo de eliminar o desmatamento em nosso estado. Nossa fiscalização e o constante apoio às práticas agrícolas sustentáveis estão trazendo resultados promissores”, celebrou o governador Ronaldo Caiado.

A Secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Andrea Vulcanis, enfatizou que esses dados refletem um esforço conjunto ao longo dos últimos cinco anos: “É motivo de comemoração e gratidão aos produtores rurais e a todo o setor produtivo que estão colaborando para alcançarmos números tão positivos”.

Em setembro deste ano, o Governo de Goiás assumiu a liderança ao assinar um pacto com entidades públicas, privadas, produtores e representantes do agronegócio, economia mineral e industrial, visando erradicar o desmatamento ilegal em todo o território goiano. Esse compromisso estabelece uma redução progressiva do desmatamento no estado, almejando uma diminuição de cerca de 25% das atividades ilegais até 2025 e a meta ambiciosa de zerar esse número até 2030.

Entre as estratégias fundamentais adotadas pela Semad para atingir esse objetivo estão o reforço na fiscalização ambiental, agilidade na concessão de licenças, valorização da vegetação natural através do mercado de carbono, fortalecimento das cadeias produtivas de áreas conservadas, promoção da recuperação de áreas degradadas e implementação de programas de compensação e reposição florestal.

“Estamos refinando o processo de licenciamento ambiental para garantir conformidade àqueles que buscam supressão de vegetação, ao mesmo tempo em que intensificamos a fiscalização para os que estão agindo de forma irregular. Nossa meta é, até o final do ano, eliminar as responsabilizações administrativas, multas e embargos nessas áreas”, explicou Robson Disarz, superintendente de Fiscalização e Controle Ambiental da Semad.

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