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Jornal JA7 – Décimo terceiro: Injeção de R$ 106 bilhões na economia impulsiona setores-chave

A segunda parcela do décimo terceiro salário, estimada em R$ 106,29 bilhões, conforme levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), marca um avanço na injeção econômica deste benefício. O montante total do décimo terceiro deste ano atingiu R$ 267,6 bilhões, representando um aumento de 6,2% em relação aos valores pagos no ano anterior, já ajustados pela inflação.

Com uma média de R$ 2.980 por beneficiário, um incremento notável comparado aos R$ 2.882 de 2022, essa injeção financeira deve direcionar seus gastos de maneira diferente este ano. Após dois anos de foco considerável no pagamento de dívidas, estima-se que em 2023, os setores de comércio, serviços e poupança serão os principais beneficiados, totalizando R$ 70,32 bilhões em alocação.

A CNC aponta uma mudança significativa nos hábitos de gastos dos brasileiros. O predomínio anterior na quitação de dívidas cede espaço para um aumento nos investimentos no comércio, projetando R$ 37,35 bilhões, seguido por gastos em serviços (R$ 20,31 bilhões) e poupança (R$ 12,66 bilhões). Este ajuste é justificado pela redução nas taxas de juros ao consumidor e pelo declínio no comprometimento médio da renda familiar, indicando uma mudança no comportamento econômico.

Ainda segundo a CNC, os indicadores revelam uma diminuição gradual do comprometimento da renda dos brasileiros, passando de 31,4% para 30,3% entre setembro de 2022 e o mesmo período de 2023, com a estimativa de atingir 30,1% até dezembro deste ano. Esse movimento é atribuído ao crescimento da renda e do emprego ao longo do ano, além da redução das taxas de juros em operações com pessoas físicas.

Esse aumento na segunda parcela do décimo terceiro é reflexo do crescimento do mercado de trabalho, com a criação de 1,14 milhão de novas vagas no setor privado nos últimos 12 meses até o terceiro trimestre de 2023, representando um aumento de 2,3% no contingente de trabalhadores com carteira assinada.

Com a concentração do pagamento em dezembro, o comércio espera um impulso nas vendas, especialmente em setores como vestuário e calçados (80%), livrarias e papelarias (50%), e lojas de utilidades domésticas (33%). Os varejistas projetam um aumento médio de 25% nas vendas, destacando-se os hiper e supermercados (R$ 17,15 bilhões), o ramo de combustíveis e lubrificantes (R$ 6,13 bilhões), lojas de vestuário e calçados (R$ 4,47 bilhões) e produtos de farmácia, perfumaria e cosméticos (R$ 3,86 bilhões) como os segmentos mais impactados pela injeção financeira do décimo terceiro.

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