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Polícia Civil e Grupo de Repressão a Estelionatos (Gref) compartilham dicas para prevenir fraudes bancárias

A Polícia Civil do Estado de Goiás, em parceria com o Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), está fornecendo orientações valiosas à população para evitar cair em golpes bancários cada vez mais sofisticados e personalizados. A desconfiança e a conscientização são ferramentas cruciais para auxiliar as forças de segurança na mitigação desse problema crescente. Através da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP), o governo goiano disponibiliza recursos e informações para combater crimes de estelionato e fraudes financeiras, buscando proteger os cidadãos.

De acordo com o delegado Wiliam Bretz, que integra o Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), os golpes mais frequentes no estado são conhecidos como “do novo número” e “do intermediário”, sendo muitas vezes executados por criminosos de outras regiões. “A maioria esmagadora dos golpes que vitimam os residentes de Goiás é perpetrada por suspeitos de outros estados. Da mesma forma, os criminosos que moram aqui também prejudicam vítimas de fora”, destaca.

No primeiro tipo de golpe, os fraudadores criam um perfil falso nas redes sociais, utilizando fotos de terceiros. A partir disso, eles iniciam conversas com parentes e amigos da vítima, fingindo ser a pessoa da foto e solicitando a troca de número de telefone, além de pedir dinheiro com várias desculpas para justificar a necessidade da transferência.

O golpe do intermediário engana tanto vendedores quanto compradores e geralmente funciona em três etapas. Inicialmente, os criminosos identificam plataformas de compra e venda, visando anúncios de vendedores não profissionais, como os de veículos. O fraudador entra em contato com o vendedor original, que se torna a primeira vítima, e obtém mais informações sobre o produto, criando um novo anúncio com as mesmas fotos, mas com um preço mais atrativo.

Posteriormente, a segunda vítima, o comprador em busca de um negócio barato, entra em cena e acorda a compra. O fraudador organiza um encontro entre o vendedor original e o comprador, instruindo o interessado a realizar o depósito em sua própria conta bancária, em vez da conta do vendedor legítimo. A vítima só descobre que foi enganada quando solicita os documentos de transferência do veículo.

Outro golpe que tem se destacado em Goiás é o “golpe da falsa central telefônica bancária”, onde o criminoso se passa por um funcionário de uma instituição financeira e manipula a vítima para realizar transações em seu benefício. O delegado Bretz enfatiza a importância de denunciar e procurar a instituição financeira e a polícia imediatamente caso alguém caia nesse golpe. Ele também destaca a necessidade de registrar um boletim de ocorrência, fornecendo os dados bancários fornecidos pelos criminosos, pois isso auxilia na identificação de grupos criminosos envolvidos em diversos crimes.Os boletins podem ser registrados nas Centrais de Flagrante, que funcionam 24 horas, ou pela Delegacia Virtual (policiacivil.go.gov.br).

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) aconselha que, em caso de chamadas telefônicas suspeitas, a ligação seja encerrada e o cliente entre em contato com o número de telefone da central bancária legítima, que está no verso do cartão bancário. Além disso, é fundamental ser cauteloso com ofertas e promoções muito vantajosas durante transações de alto valor, a fim de garantir a segurança nas transações financeiras.

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