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Quase totalidade do rebanho em áreas de alto risco em Goiás é vacinada contra raiva

A campanha de vacinação contra a raiva dos herbívoros em Goiás, coordenada pela Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), registrou uma adesão de 98,53% durante a segunda etapa, ocorrida nos últimos meses de 2023. A iniciativa abrangeu os 119 municípios goianos identificados como de alto risco para a doença, onde aproximadamente cinco milhões de animais jovens, incluindo bovinos, bubalinos, equinos, caprinos e ovinos, foram imunizados.

José Ricardo Caixeta Ramos, presidente da Agrodefesa, enfatizou a importância desta vacinação para a segurança dos rebanhos, destacando a resposta positiva dos produtores goianos à campanha. Ele sublinhou que o alto índice de vacinação reflete o comprometimento dos envolvidos em garantir a proteção animal contra esta zoonose letal, parte de um esforço mais amplo que também envolve ações educativas para os produtores.

Todos os municípios envolvidos superaram o índice de 92,6%, com 25 deles alcançando uma cobertura vacinal de 100%. Dentre esses, destacam-se Água Fria de Goiás, Chapadão do Céu, Pirenópolis e outros, com Caiapônia atingindo um índice de 99,09%, notável por possuir o maior rebanho entre os municípios de risco.

A Agrodefesa alerta sobre a importância da regularização para os produtores que ainda não vacinaram seus animais, aplicando multas para incentivar a conformidade com a Instrução Normativa 07/2023. Esta normativa, complementar à Portaria nº 483, estabelece a vacinação e declaração obrigatórias no Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago), reforçando a seriedade do controle da raiva em herbívoros.

A doença, transmitida principalmente por morcegos hematófagos, coloca em risco todos os mamíferos, incluindo seres humanos. A Agrodefesa não somente promove a vacinação como também conduz investigações sobre suspeitas da doença e monitora as populações de morcegos nas áreas de risco.

Além do foco na vacinação, a Agrodefesa oferece um panorama da pecuária goiana, indicando a existência de mais de 23 milhões de cabeças de gado distribuídas em cerca de 131 mil propriedades. A declaração de rebanho, obrigatória até o final de dezembro de 2023, e a vacinação nas áreas de risco são essenciais para os esforços de sanidade animal, permitindo à Agência monitorar os rebanhos e responder prontamente a possíveis surtos de zoonoses. Este trabalho conjunto não só protege o rebanho e os produtores, mas também a sociedade, ao prevenir a disseminação de doenças e assegurar a produção de alimentos saudáveis e seguros.

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