Centro Hospitalar para a Pandemia da Covid-19, construído pela Fundação Oswaldo Cruz, no campus Manguinhos, no Rio de Janeiro, já começou a receber pacientes para tratar a doença. Os primeiros 18 infectados chegaram nesta terça-feira (19), transferidos de outros hospitais.
Ao todo, a unidade tem 195 leitos para tratamento intensivo e semi-intensivo, que serão ocupados gradualmente. O novo hospital não tem atendimento de emergência e só aceitará pacientes vindos de outros hospitais, por meio do sistema de regulação.
Seguindo protocolos de segurança, não são permitidas visitas aos pacientes internados. As famílias serão acolhidas em um ambiente montado no bloco anexo. Construído em regime emergencial, o hospital possui características específicas que o difere das unidades de campanha que estão sendo erguidas pelo país e que terão funcionamento temporário.
No interior dos quartos, que são individuais, uma tubulação é responsável por sugar o ar contaminado que passa por um sistema de filtragem antes de ser eliminado por chaminés instaladas na parte externa da construção. Há, ainda, uma central de tratamento de esgoto para cuidar de resíduos com o novo coronavírus e garantir destino seguro do efluente.
O financiamento é do Ministério da Saúde e de doações, totalizando R$140 milhões. Após a pandemia de Covid-19, o hospital atenderá pacientes de doenças infectocontagiosas, como Tuberculose, Aids, Doença de Chagas, entre outras. Cerca de mil funcionários trabalharão no centro hospitalar, quando estiver totalmente pronto.
