Cirurgias urológicas avançaram, mas decisão deve levar em conta estrutura hospitalar e perfil clínico do paciente

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A escolha do tipo de cirurgia para remoção da próstata — chamada de prostatectomia — ainda é cercada por dúvidas entre os pacientes. As duas principais abordagens disponíveis são a via aberta e a laparoscópica, com diferenças marcantes no processo e no pós-operatório.

A técnica aberta envolve corte maior, hospitalização prolongada e mais desconforto após a cirurgia. Já a laparoscopia, com cortes mínimos e uso de câmeras, é associada a menor dor, alta hospitalar rápida e cicatrizes quase invisíveis.

Ambas têm eficácia semelhante, mas a laparoscopia oferece benefícios adicionais em termos de recuperação. Ainda assim, nem todos os centros hospitalares contam com estrutura para realizá-la, e nem todo paciente é elegível.

O Jornal Folha do Estado de Goiás reforça a importância do planejamento médico-cirúrgico individualizado e da participação ativa do paciente na decisão terapêutica.

Análise editorial – Jornal Folha do Estado de Goiás

A tecnologia aplicada à cirurgia deve ser democratizada. Acesso desigual à laparoscopia revela desafios na saúde pública e suplementar. Tornar essas informações acessíveis é o primeiro passo para garantir igualdade e qualidade no tratamento de câncer de próstata.