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Carlos Fávaro destaca resposta rápida à doença de Newcastle no Rio Grande do Sul

Nesta quinta-feira (18), ao chegar ao Rio Grande do Sul, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, conversou com jornalistas sobre a confirmação do foco da doença de Newcastle (DNC) em um estabelecimento de avicultura comercial de corte, em Anta Gorda.

Fávaro ressaltou a importância da transparência no tratamento do caso para minimizar os impactos. “Não consideramos uma epidemia, pois foi um animal de uma granja com 14 mil aves. O isolamento já foi realizado e, até agora, não há sinais de outros animais doentes na granja ou na região”, afirmou.

Em relação às restrições comerciais, o ministro informou que todos os mercados compradores da carne de aves brasileira foram notificados. “O Brasil representa quase 40% da carne de frango consumida no mundo e cada país tem seu protocolo. Alguns regionalizam em um raio de 50 km, outros de 10 km, e há aqueles que fecham o estado ou o país”, explicou. “Com transparência e eficiência da defesa agropecuária brasileira, superaremos rapidamente esta situação e retomaremos a tranquilidade”, assegurou.

A equipe de defesa agropecuária do Mapa já está no estado para coordenar as ações do plano de contingência da DNC junto ao órgão de defesa do Rio Grande do Sul.

Fávaro também destacou a importância de tranquilizar a população: “Esta não é uma zoonose transmissível, portanto não há motivo para receio ao consumir carne de frango ou ovos”.

No dia 17 de julho, o Mapa confirmou o diagnóstico positivo para a doença de Newcastle (DNC) em Anta Gorda (RS).

A análise foi realizada pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA-SP), reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como referência internacional para o diagnóstico da doença.

A investigação epidemiológica foi conduzida pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do Rio Grande do Sul (Seapi).

A DNC é uma doença viral que afeta aves domésticas e silvestres, causando sinais respiratórios, frequentemente seguidos por manifestações nervosas, diarreia e edema na cabeça dos animais.

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