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Jornais de Goiânia – Reabertura no Rio: presidente do Saara diz que movimento não será o mesmo e cobra acesso a crédito

A reabertura no Rio do comércio, salões de beleza e barbearias que funcionam em lojas de rua está exigindo readaptação e esforços para o cumprimento das medidas sanitárias Nesta segunda-feira, primeiro dia útil depois que essas atividades foram autorizadas, mais estabelecimentos abriram as portas.

No sábado, as lojas e salões já poderiam funcionar depois que o prefeito Marcelo Crivella decidiu antecipar a liberação, prevista inicialmente para dois de julho. Mas parte dos comerciantes não esperava a medida e decidiu se organizar melhor para esta semana.

Os estabelecimentos podem funcionar de 11h às 17h e com regras de distanciamento. No caso das lojas de rua, o funcionamento deve ser com metade da capacidade, ventilação natural e medidas de higienização. Já os salões só poderão receber clientes agendados até um terço de sua capacidade, sem salas de espera e sem oferecer alimentos, inclusive cafezinho.

Sócia de uma esmalteria também no centro da cidade, Tátilla Caruso, não reabriu o estabelecimento nesta segunda para conseguir preparar o espaço de acordo com as novas exigências.

O presidente do Polo Saara, o principal ponto de comércio de rua do centro do Rio, Eduardo Blomberg, relata que, no sábado, metade das cerca de 800 lojas da região reabriu. Ele conta que a preocupação dos lojistas com a sustentabilidade dos negócios é muito grande e cobra mais linhas de financiamento para a retomada do setor.

Apesar do prosseguimento da reabertura planejada pela prefeitura, o Ministério Público e a Defensoria Pública do Estado recorreram ao Supremo Tribunal Federal para questionar a falta de estudos técnico científicos que embasem a flexibilização das medidas de isolamento no estado e no município do Rio.

Os órgãos haviam conseguido uma liminar que suspendia os efeitos dos decretos estadual e municipal para reabertura das atividades, mas a presidência do Tribunal de Justiça suspendeu os efeitos da liminar.

Na última sexta-feira, o relator da reclamação no STF, ministro Alexandre de Morais, determinou que o presidente do TJRJ apresentasse informações no prazo de 10 dias. As instituições também decidiram recorrer internamente no TJ-RJ para que seja reconsiderada a decisão do Presidente do Tribunal.

O MP e a defensoria argumentam que, caso os dados epidemiológicos completos não apontem para possibilidade de flexibilização das medidas de isolamento nesse momento, as ações podem gerar a propagação desenfreada do vírus, com graves impactos no sistema de saúde pública, que não suportará a demanda.

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