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Jornal JA 7 – Casos de dengue, zika e chikungunya caem 97% na cidade do Rio durante pandemia

Os casos de dengue, zika e chikungunya no município do Rio de Janeiro tiveram queda de mais de 97% durante o período de isolamento social devido à pandemia do novo coronavírus.

A chikungunya foi a que teve a maior redução, cerca de 99,3%, de acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde. De março a junho de 2020, foram registrados 224 casos, contra mais de 30 mil no mesmo período do ano passado.

A dengue teve queda de mais de 14,3 mil. Os quatro meses em que as medidas de restrição estiveram vigentes no município registraram no total 308 pacientes infectados. Uma queda de quase 98%.

A zika, também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, é a que tem menor incidência no município, ainda assim, a queda nos números foi de 98,9%. Foram 805 casos de março a junho do ano passado contra 9 no mesmo período deste ano.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, desde o início do ano há uma tendência de queda em relação ao mesmo período do ano passado. No entanto, a redução é mais expressiva a partir do início do isolamento social.

Nadja Greffe, superintendente de Vigilância em Saúde da Prefeitura, avalia que o fato de as pessoas permanecerem mais tempo em casa pode ter gerado uma mudança no comportamento da população voltada a prevenção aos criadouros do mosquito, mas Greffe afirma que também pode haver uma subnotificação dos casos.

A superintendente alerta, no entanto, que a redução nos números não deve ser motivo para que a população relaxe os cuidados, que devem ser mantidos.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a Vigilância Ambiental também observou a partir de março, durante o período de restrições por causa da pandemia, uma queda na produção de ovos do mosquito Aedes aegypti.

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