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Inflação Oficial Registro Aumento em Setembro, Revela IBGE

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é o indicador oficial de inflação do país, apresentou um aumento de 0,26% no mês de setembro deste ano . Isso representa um acréscimo em relação ao mês anterior, quando a taxa havia sido de 0,23%. Vale ressaltar que, em setembro de 2022, o IPCA registrou uma deflação de 0,29%.

Os dados, divulgados nesta terça-feira (17), revelam que o IPCA acumula uma taxa de inflação de 3,50% no ano. Em um período de 12 meses, a taxa acumulada atinge 5,19%, ultrapassando, portanto, a meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para o ano, que é de 4,75%.

Sem detalhamento das despesas, o IBGE analisou novos grupos e informou aumentos de preços em seis deles no mês de setembro. O destaque ficou para o grupo de transportes, que apresentou uma alta de 1,40%, principalmente devido ao aumento significativo nos preços da gasolina, que subiu 2,80%, sendo este o subitem de maior contribuição individual na taxa do mês, como destacou o gerente da pesquisa, André Almeida, que ressaltou sua importância ao afirmar: “É o subitem que tem o peso maior na cesta do IPCA”.

Outros itens que foram desenvolvidos para a alta da inflação foram passagens aéreas (13,47%), óleo diesel (10,11%), gás veicular (0,66%) e ônibus intermunicipais (0,42%). Além disso, o grupo de despesas relacionadas à habitação também exerceu um impacto específico na inflação de setembro, registrando uma alta de 0,47%, impulsionado pelo aumento dos preços da energia elétrica residencial, que subiu 0,99%.

Por outro lado, alguns grupos de despesas registraram queda de preços. Os alimentos, por exemplo, tiveram mais um mês de deflação, com uma taxa de -0,71%, influenciada pelos recuos nos preços de itens como batata-inglesa (-10,41%), cebola (-8,08%) , ovo de galinha (-4,96%), leite longa vida (-4,06%) e carnes (-2,10%). Outros dois grupos que sofreram deflação foram artigos de residência (-0,58%) e comunicação (-0,11%).

Além disso, outros grupos, como despesas pessoais (0,45%), vestuário (0,38%), educação (0,05%) e saúde e cuidados pessoais (0,04%), também registraram aumentos de preços em setembro , contribuindo para o cenário inflacionário do país no período.

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