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Exportações brasileiras alcançam US$ 140 bilhões, com crescimento de 3% até outubro de 2023

No Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), durante um encontro com a imprensa liderado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Perosa, foi revelado um cenário promissor para as exportações brasileiras. Entre janeiro e outubro deste ano, o Brasil testemunhou um crescimento de 3% nas exportações, totalizando um impressionante montante de US$ 140 bilhões.

O aumento, como explicou Perosa, é resultado de vários fatores, incluindo a baixa nos preços das commodities em comparação com o ano anterior, além dos esforços conjuntos do Governo Federal e dos produtores rurais. Um destaque notável foi o setor da soja, que registrou um acréscimo de quase US$ 5 bilhões nesse período.

O encontro não se limitou a apresentar números; temas cruciais como a abertura de novos mercados, balança comercial e programas de recuperação de pastagens degradadas foram discutidos em detalhes. Com ênfase na internacionalização do Brasil, Perosa enfatizou a abertura de 71 novos mercados até o momento, com conquistas significativas, como a entrada de produtos brasileiros na Colômbia e no Japão, ampliando as oportunidades de comércio.

Perosa destacou o ressurgimento do diálogo regional e a retomada da geopolítica sul-sul, ressaltando o compromisso do presidente Lula nessa dinâmica. O secretário enfatizou a reciprocidade na abertura de mercados, evidenciando a importância de relações comerciais mútuas e equilibradas.

Além das perspectivas atuais, o encontro também lançou luz sobre o futuro das exportações brasileiras. A visita iminente do órgão sanitário chinês (GACC) para inspecionar plantas frigoríficas brasileiras demonstra o potencial de expansão para o mercado chinês. Embora a vistoria não garanta a habilitação para exportação, há esperanças e expectativas otimistas para novos acordos.

O secretário não deixou de mencionar o papel do Brasil no âmbito do G20, anunciando a sede da próxima cúpula no país. Planos para reuniões focadas em questões agrícolas e pecuárias foram revelados, marcando encontros a partir de janeiro do próximo ano em diversas cidades brasileiras.

Além disso, o Mapa já está delineando sua participação na COP28, em Dubai, abordando temas relevantes como a transição energética e sistemas agroalimentares. O Brasil, segundo Perosa, tem muito a contribuir nessa discussão, especialmente em relação à matriz energética e à agricultura sustentável.

Entre os projetos destacados estão o Plano ABC+ e o ambicioso Plano Safra, com recursos volumosos direcionados para a agricultura de baixo carbono e a conversão de áreas degradadas em áreas agriculturáveis, representando um investimento significativo nos próximos 10 anos.

A agenda proativa do Mapa não para por aí: uma comitiva parte para o México visando negociações sobre exportações de suínos e a redução de impostos sobre produtos de origem animal.

A coletiva, que contou com a presença de diversas autoridades do setor, evidenciou não apenas os resultados atuais, mas também as estratégias e compromissos firmes para impulsionar o comércio exterior do Brasil e sua posição como protagonista nos mercados globais.

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