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Bancos de desenvolvimento anunciam investimento de US$ 10 bilhões para impulsionar integração Sul-Americana

Quatro pesos-pesados dos bancos de fomento unem forças em um compromisso financeiro de cerca de US$ 10 bilhões para alimentar projetos de integração na América do Sul. Esta promessa robusta foi selada durante a Cúpula do Mercosul, realizada no icônico Museu do Amanhã, situado no Rio de Janeiro, nesta última quinta-feira.

Os protagonistas dessa iniciativa estratégica são o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata).

Batizada de “Rotas para a Integração”, a empreitada visa traçar pelo menos cinco redes de conexão pelo continente, almejando o aprimoramento da infraestrutura, o incremento do comércio e a facilitação das trocas estratégicas nessa região vibrante.

O evento testemunhou a presença de figuras de peso, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, juntamente aos líderes dos bancos de fomento e os presidentes da Bolívia, Luis Arce, e do Paraguai, Santiago Peña. Ministros de diferentes pastas, como Mauro Vieira das Relações Exteriores, Márcio Macêdo da Secretaria-Geral da Presidência e Simone Tebet do Planejamento, também marcaram presença.

As rotas planejadas até o momento delineiam caminhos como a Ilha das Guianas, ligando o norte do Brasil à Guiana, Guiana Francesa, Suriname e Venezuela; a rota Manta-Manaus, conectando o norte do Brasil à Colômbia, Equador e Peru; o Quadrante Rondon abrangendo Acre, Mato Grosso, Rondônia, Bolívia e Peru; a rota Capricórnio passando por Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Argentina, Chile e Paraguai; e a rota Porto-Alegre-Coquimbo atravessando Rio Grande do Sul, Argentina, Chile e Uruguai.

Simone Tebet enfatizou: “Durante cinco meses, ouvimos todos os estados fronteiriços do Brasil, secretários e ministros de estados vizinhos. O consenso foi claro, o que nos levou a um novo pacto de integração. Há uma real perspectiva de concretização dessas rotas até 2026. Todos os projetos do lado brasileiro já têm recursos garantidos. Já identificamos cerca de 124 obras relacionadas a essas rotas no Programa de Aceleração do Crescimento do Brasil”.

Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, sublinhou a importância estratégica desse investimento conjunto para o Brasil e seus vizinhos, apontando: “As exportações do Brasil para a América do Sul totalizam US$ 35,2 bilhões, enquanto para os Estados Unidos são US$ 28,7 bilhões. Isso ressalta a necessidade de investir em logística, estradas, ferrovias, pontes, integração energética, fibra ótica, serviços, turismo, emprego e renda. Quanto mais unida estiver a América do Sul, maior será nossa força diplomática nos cenários internacionais”.

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