No dia 14/12, durante a formatura do 19º Curso de Operações de Inteligência da Polícia Militar de Goiás (COIPM), o governador Ronaldo Caiado enfatizou o fator estratégico da inteligência policial no combate à criminalidade. Este evento marcou a incorporação de 71 profissionais, recém-formados e treinados para identificar, avaliar e acompanhar atividades criminosas em Goiás e em outros estados.
A cerimônia de conclusão do 19º COIPM aconteceu no auditório do Tribunal de Contas do Estado (TCE) em Goiânia, onde Caiado, homenageado com o nome da turma, reiterou seu compromisso em priorizar a segurança pública. Ele destacou que o investimento, a valorização, a qualificação e a especialização são essenciais para melhorar os indicadores de segurança do Estado, tornando-o uma referência nacional.
O curso, que teve duração de seis semanas, foi realizado no quartel do Comando-Geral da PMGO, em Goiânia, e contou com 71 alunos, incluindo policiais militares de Goiás, Amazonas, Mato Grosso, Santa Catarina, Bahia, Acre, Exército Brasileiro, policiais penais de Goiás, policiais penais do Distrito Federal e um policial penal do Rio Grande do Norte.
Durante a cerimônia, o secretário de Segurança Pública, Renato Brum, ressaltou a importância do trabalho de inteligência na redução da criminalidade, oferecendo suporte para operações de apreensão de drogas, armamentos e foragidos. Em 2023, esta é a quarta turma a se formar, totalizando 268 profissionais capacitados apenas neste ano.
O coronel André Avelar, comandante-geral da Polícia Militar de Goiás, enfatizou a necessidade da atividade de inteligência, destacando que só este curso já retirou mais de 500 foragidos das ruas. Maximiliano Fernandes, chefe da Agência Central de Inteligência da PM, explicou que o aporte estratégico é fundamental para a integração com outras forças de segurança pública, tanto em Goiás quanto em outros estados.
Saulo Mesquita, presidente do Tribunal de Contas do Estado, participou da solenidade e ressaltou que o investimento governamental na segurança permite o pleno exercício da cidadania, afirmando que “a verdadeira democracia implica no exercício de todos os direitos fundamentais dos cidadãos, e um dos mais relevantes é a segurança”. Ele sublinhou que a sensação de segurança é essencial para uma verdadeira democracia.
