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Caiado em missão por apoio federal contra a estiagem em Goiás

Na busca por estratégias efetivas contra os impactos da seca em Goiás, o governador Ronaldo Caiado esteve em Brasília nesta terça-feira, dia 06 de fevereiro, para uma reunião crucial com Waldez Góes, ministro de Integração e Desenvolvimento Regional. O encontro teve como pauta principal o desenvolvimento de ações coordenadas de defesa civil diante da estiagem que assola o estado, já reconhecida por um decreto de emergência em 25 cidades goianas, afetando diretamente a produtividade rural.

Durante a audiência, Caiado apresentou ao ministro a grave situação enfrentada pelas comunidades rurais de Goiás, agravada pela falta de chuvas. A necessidade de acesso a informações climáticas precisas e a integração de tecnologias para melhorar a gestão agrícola foram enfatizadas pelo governador. “É vital unirmos esforços, especialmente no que tange à tecnologia, para prover aos nossos agricultores previsões climáticas detalhadas, minimizando assim as perdas no campo,” destacou Caiado.

O ministro Waldez Góes assegurou suporte técnico do ministério para uma colaboração a longo prazo com o estado de Goiás, enfatizando a importância de abordar a questão como uma política pública estratégica. “É essencial anteciparmos os efeitos da estiagem, que tem se expandido pelo país, e estar melhor preparados para enfrentar esses desafios nos anos que virão,” declarou Góes.

Pedro Leonardo Rezende, secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, sublinhou as consequências da estiagem na agricultura, com estimativas de redução na produção de até 23%. “Nosso objetivo é auxiliar os produtores rurais na renegociação de dívidas, considerando o atual cenário climático adverso em nosso estado,” explicou.

O decreto de emergência, publicado no início desta semana, inclui municípios severamente afetados pela seca, como Acreúna e Turvelândia, entre outros, citando o fenômeno El Niño como um dos fatores exacerbadores das condições climáticas extremas. A estiagem, classificada como desastre de média intensidade, pode resultar em perdas significativas, incluindo até 4 milhões de toneladas de soja na safra atual, evidenciando a urgência das medidas de apoio solicitadas por Caiado.

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