Num avanço notável para o agronegócio nacional, o primeiro trimestre de 2024 se destacou como o período mais bem-sucedido na abertura de novos mercados internacionais para os produtos agrícolas brasileiros, conforme anunciado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Até março deste ano, foram estabelecidos 26 novos canais de comércio em 18 países distintos, elevando o total para 104 mercados abertos desde o início de 2023, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu seu terceiro mandato, acompanhado pelo ministro Carlos Fávaro no comando do Mapa. Essa expansão reflete um esforço contínuo e coordenado para diversificar os destinos das exportações brasileiras, abrangendo produtos além dos tradicionais como carnes e soja, englobando também pescados, sementes, gelatina, colágeno, ovos, produtos de reciclagem animal, açaí em pó, café verde, bem como embriões e sêmen.
A abertura de mercados em 2024 cobriu uma ampla gama geográfica, alcançando todos os continentes: da África do Sul a Singapura, da Grã-Bretanha aos Estados Unidos, demonstrando a universalidade e a demanda global por produtos agrícolas brasileiros. O ministro Fávaro enfatizou o compromisso do Brasil em continuar a expandir suas fronteiras comerciais, visando não apenas aumentar as exportações, mas também fortalecer as relações bilaterais com nações ao redor do mundo.
Destacando a importância estratégica dessas conquistas, Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, salientou que abrir mercados vai além da simples exportação de produtos; trata-se de abrir caminhos para oportunidades ilimitadas, promovendo o desenvolvimento econômico, a geração de empregos e a renda. Através de uma cooperação e dedicação conjuntas, o Brasil busca garantir que seus produtores não apenas alcancem, mas também atravessem com sucesso estas portas abertas, atingindo novos patamares de sucesso no palco mundial.
A lista de novos mercados abertos neste trimestre, que inclui desde açaí em pó na Índia até sementes na Arábia Saudita, ilustra a diversidade dos produtos agrícolas brasileiros agora acessíveis a um espectro ainda mais amplo de consumidores internacionais. Este avanço não apenas consolida o Brasil como líder agroexportador, mas também sublinha a capacidade do país de atender a demandas variadas e sofisticadas do mercado global, abrindo novas avenidas para o crescimento sustentável do agronegócio brasileiro.
