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Brasil se junta aos principais produtores de aeronaves do mundo em acordo internacional

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O Brasil conquistou seu lugar entre os líderes globais na produção de aeronaves ao formalizar sua adesão ao Acordo sobre Comércio de Aeronaves Civis (TCA) durante uma reunião realizada em Genebra, Suíça, nesta sexta-feira (17). Esse marco coloca o país no seleto grupo composto por 33 economias, fortalecendo sua voz nas decisões que moldam o comércio internacional de aviões.

A inclusão do Brasil no TCA, uma demanda antiga e estratégica, foi aprovada durante a reunião em Genebra, mas ainda requer a aprovação do Congresso Nacional e a promulgação por decreto presidencial para se efetivar.

O acordo estabelece a eliminação de tarifas de importação para aeronaves civis, turbinas, partes, componentes, simuladores de voo e serviços de manutenção e reparos, proporcionando condições mais favoráveis de acesso aos insumos e às cadeias de comércio na aviação civil.

Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), ressaltou a importância estratégica dessa adesão para a indústria aeronáutica brasileira: “É uma conquista que reflete a posição avançada do nosso setor no cenário global. Era essencial para o país ter voz ativa nessas discussões internacionais.”

Até então, o Brasil era o único produtor relevante de aeronaves e membro original da OMC a estar fora desse acordo, enquanto seus principais concorrentes, como Canadá, União Europeia e Estados Unidos, já estavam representados. Essa integração reforça a posição do Brasil como ator de destaque na indústria aeroespacial mundial.

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