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Proposta de Haddad para nova contabilidade nacional incorporar o meio ambiente

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, advogou pela inclusão do impacto ambiental na avaliação da produção de riquezas do país. Haddad argumentou que o cálculo atual do Produto Interno Bruto (PIB) não considera a destruição dos recursos naturais, alertando que esta ação equivale a “estarmos destruindo o que nos mantém vivos”.

Durante um evento na capital paulista, Haddad, juntamente com a ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, e organizações da sociedade civil, discutiram o Plano de Transição Ecológica do governo federal.

Haddad enfatizou a necessidade de uma nova abordagem na contabilidade nacional, expondo que é crucial considerar os impactos na sobrevivência humana e de outras espécies. Ele ainda ressaltou que o Pacote de Transição Ecológica do governo pretende estabelecer diretrizes para licenciamentos ambientais, visando ao desenvolvimento sustentável e à proteção do meio ambiente.

Além disso, Haddad defendeu a não contraposição entre economia e ecologia, destacando que a economia deve estar subordinada à preservação ambiental. Em sintonia com suas ideias, Marina Silva argumentou que o modelo atual é insustentável em todos os aspectos – econômico, social, ambiental e cultural – e exige uma mudança profunda que não ocorre instantaneamente.

Ao término do encontro, tanto Marina quanto Haddad receberam uma carta assinada por 61 organizações, solicitando um acordo global para a eliminação dos combustíveis fósseis e sugerindo mecanismos de troca da dívida externa por ações de combate à crise climática. A carta completa está disponível online para leitura.

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