O Projeto de Fruticultura Irrigada do Vão do Paranã, uma iniciativa pioneira do Governo de Goiás, foi oficialmente lançado pelo governador Ronaldo Caiado em 13 de dezembro. Este projeto tem como objetivo impulsionar a economia local no Nordeste goiano, beneficiando 150 produtores da região. Com um investimento de R$ 9,8 milhões, o projeto foca no cultivo de manga e maracujá, oferecendo suporte técnico pela Seapa e infraestrutura de irrigação providenciada pela Codevasf. As inscrições para o primeiro edital estão abertas até o dia 27 deste mês.
O secretário da Agricultura, Pedro Leonardo, destacou as vantagens climáticas e logísticas da região, enfatizando a proximidade de importantes centros consumidores como Brasília e Goiânia. Estima-se que cada família envolvida no projeto possa gerar uma receita bruta anual superior a R$ 210 mil por hectare, com uma área total de 296 hectares.
O prefeito de Flores de Goiás, Altran Avelar, expressou a renovação da esperança entre os agricultores locais. Edgar Santos, um dos primeiros participantes do projeto piloto, incentivou outros produtores da região a se juntarem ao projeto.
A iniciativa também chamou a atenção internacional, com a presença do embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, reconhecendo o potencial frutífero da região e discutindo possíveis cooperações tecnológicas e metodológicas com Goiás.
O governador Caiado expressou seu desejo de expandir o projeto, com autorização para alcançar até 2 mil famílias, contando com a expertise internacional. Este projeto faz parte do Goiás Social e visa fortalecer a agricultura familiar e assentados da reforma agrária.
Para se inscrever, os agricultores devem acessar o site da Secretaria de Estado da Agricultura, onde passarão por uma avaliação técnica. As terras selecionadas receberão equipamentos de irrigação e assistência técnica, e haverá apoio para a formação de cooperativas.
Em adição, o governador Caiado inaugurou duas pontes de concreto na GO-236, sobre o Rio Macacos, em Flores de Goiás, substituindo antigas estruturas de madeira. Essas pontes, que custaram R$ 1,6 milhão, são parte dos esforços para melhorar a infraestrutura e a conectividade na região.
